Neste conteúdo, vamos além da explicação: apresentamos a estrutura estratégica por trás de ativos que fortalecem setores vitais para o Brasil e fazem parte do dia a dia de milhões de brasileiros.
O que é renda fixa?
A renda fixa é mais do que uma alternativa de investimento. Ela funciona como uma engrenagem essencial no financiamento de setores estratégicos da economia. Compreender seu funcionamento é o primeiro passo para tomar decisões mais inteligentes sobre patrimônio (e também para entender como o capital movimenta infraestrutura, habitação, agronegócio, mobilidade e transforma a base produtiva do país).
Trata-se de uma modalidade em que as condições de rentabilidade são definidas no momento da aplicação. Diferente da renda variável, que depende das oscilações do mercado, a renda fixa oferece previsibilidade, controle e estrutura para decisões de longo prazo.
Principais aplicações em renda fixa
A renda fixa é composta por uma série de aplicações financeiras com diferentes propósitos, estruturas de risco e perfis de retorno. Conhecer essas opções é fundamental para construir carteiras sólidas, alinhadas com seus objetivos e com os desafios do país.
LCA – Letra de Crédito do Agronegócio
As LCAs são títulos emitidos por instituições financeiras com lastro em operações de crédito rural. Elas são fundamentais para o financiamento da cadeia produtiva do agronegócio, setor que representa cerca de 24% do PIB brasileiro, de acordo com a CNA, em 2024.
Com isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas e proteção do FGC, as LCAs podem apresentar rentabilidade prefixada, pós-fixada (atrelada ao CDI) ou híbrida (IPCA + taxa fixa). São ideais para quem busca segurança, incentivo fiscal e conexão com um dos setores mais produtivos e resilientes da economia.
CDB – Certificado de Depósito Bancário
Emitido por bancos, o CDB é uma das aplicações mais tradicionais da renda fixa. Serve para captação de recursos por parte da instituição, que remunera o investidor de acordo com o tipo de rentabilidade: prefixada, pós-fixada (geralmente atrelada ao CDI) ou híbrida (inflação + taxa fixa).
O investimento é protegido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até R$ 250 mil por CPF e instituição. Além disso, oferece retorno superior ao da poupança e é acessível para diferentes perfis de investidor.
Destaques:
- Boa relação risco x retorno
- Cobertura do FGC
- Flexibilidade de prazos e emissores
LCI – Letra de Crédito Imobiliário
As LCIs são títulos emitidos por instituições financeiras com base em operações de crédito do setor imobiliário. São utilizadas para financiar habitação, loteamentos e infraestrutura urbana.
Com isenção de IR para pessoas físicas e proteção do FGC, as LCIs são consideradas aplicações de baixo risco. Apresentam formatos de rentabilidade variados (prefixado, pós-fixado ou híbrido) e são recomendadas para quem busca estabilidade e eficiência tributária.
Produtos estruturados da renda fixa
Além das aplicações mais conhecidas, o mercado de renda fixa conta com produtos estruturados que cumprem funções estratégicas e complementares, canalizando recursos para setores essenciais da economia brasileira.
CRI (certificado de recebíveis imobiliários)
Os CRIs são títulos emitidos por securitizadoras, lastreados em recebíveis do setor imobiliário. São isentos de IR para pessoas físicas, mas não contam com a proteção do FGC, o que exige análise detalhada da operação e da qualidade do lastro.
Geralmente apresentam prazos mais longos e retorno mais elevado, sendo recomendados para investidores qualificados que buscam diversificação e exposição ao setor imobiliário privado.
CRA (certificado de recebíveis do agronegócio)
Semelhante ao CRI, o CRA é lastreado em recebíveis vinculados à cadeia produtiva do agronegócio, como financiamentos de insumos, armazenagem ou exportações.
Também isento de IR e sem cobertura do FGC, o CRA tem atraído investidores em busca de rentabilidades superiores e exposição direta a um setor estratégico da economia brasileira. Assim como o CRI, exige avaliação técnica do emissor e da estrutura jurídica da operação.
Fundos de Renda Fixa
Os fundos de renda fixa são veículos de investimento coletivo que aplicam recursos em diferentes títulos públicos e privados. Geridos por profissionais especializados, oferecem diversificação automática, praticidade e acesso a estratégias que exigiriam maior capital se feitas de forma individual.
Esses fundos estão sujeitos à tributação de IR (alíquota regressiva), à cobrança semestral de come-cotas e a taxas de administração, que devem ser consideradas na hora da escolha. São indicados para investidores que buscam comodidade e exposição controlada ao mercado de renda fixa.
Debêntures e debêntures incentivadas
Debêntures são títulos emitidos por empresas privadas para captar recursos voltados a projetos, expansão ou capital de giro. Representam uma forma de investimento direto no setor produtivo nacional.
As debêntures incentivadas são voltadas ao financiamento de infraestrutura e contam com isenção de IR para pessoas físicas. Por isso, ganham destaque em carteiras que buscam retorno diferenciado com impacto real na economia.
Saiba mais: Como investir em debêntures: um guia completo para rentabilizar seu capital
Tesouro direto
O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional que permite a investidores pessoas físicas adquirirem títulos públicos federais de forma online, acessível e segura.
Entre as principais opções estão:
- Tesouro Selic: ideal para reservas de emergência e liquidez diária;
- Tesouro Prefixado: retorno fixo até o vencimento;
- Tesouro IPCA+: proteção contra inflação com ganho real.
É uma excelente porta de entrada para quem está começando a investir, ou deseja compor uma base estável e previsível no portfólio.
O papel da Fictor como agente de transformação
Na Fictor, a renda fixa é vista como uma alavanca real para o desenvolvimento do país. Ao estruturar e promover produtos que conectam capital privado a setores essenciais, como infraestrutura, indústria alimentícia e serviços financeiros, contribuímos diretamente para a construção de um Brasil mais eficiente, produtivo e próspero.
Investir em renda fixa é mais do que proteger capital. É gerar valor. É participar do avanço da economia com segurança, estratégia e visão de longo prazo. E é nesse movimento que a Fictor segue à frente.